Veículo: Jornal Gazeta Mercantil
Tema: Lixo Reciclável
Data: Abril/2003

Hubert orienta construtoras para
adotar coleta seletiva


Soraia Haddad, de São Paulo

A Hubert, administradora de condomínios, aposta num novo nicho de mercado para a implantação da coleta seletiva nos edifícios residenciais. A empresa começou a assessorar construtoras para que prevejam a instalação de um espaço, já na planta do prédio, para a coleta seletiva. A Hubert trabalha com as construtoras Gafisa, Rossi e Tibério e está iniciando os negócios com a Triedro.

Segundo Nathalie Gretillat, gerente do departamento "Meu Ambiente" da Hubert, a Tibério lançou um condomínio no Tatuapé onde da planta já fazia parte um depósito para o armazenamento do lixo. Hoje também será lançado outro condomínio da Triedro com o espaço para acomodar o lixo.

Nathalie explica que, dependendo do número de moradores do prédio, o espaço para armazenar o material tem de ser maior. Em todo o depósito há quatro lixeiras para cada tipo de material - metal, plástico, papel e vidro. Segundo ela, a facilidade de assessorar uma construtora que vai lançar um empreendimento é que o espaço pode ser planejado. "Eles nos fornecem a planta e adaptam o depósito no projeto", diz. Além disso, acrescenta "o condômino muda com o conceito da coleta coletiva".

De acordo com Nathalie, quando o prédio já está pronto, a dificuldade é maior porque não há espaço específico para a realização da coleta do lixo. Ela afirma que em muitos condomínios ainda não há essa conscientização.

Custos Divididos

O projeto da Hubert para a implantação do espaço de coleta seletiva demora de 30 a 60 dias para ficar pronto. O primeiro passo, explica a gerente, é avaliar a planta. Com o número de residentes no condomínio e a quantidade de lixo que produz, o projeto é elaborado. O custo do trabalho varia de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil. Nathalie diz que o valor inclui as lixeiras colocadas em cada andar e o treinamento de empregadas e de funcionários do prédio - além do material de conscientização sobre a coleta seletiva que é distribuídos aos moradores. "Esse custo é tanto para os prédios que estão sendolançados como para os já existentes", afirma.

A meta da Hubert é que daqui a dois anos a empresa consiga atender 60% dos seus condôminos com a implantação da coleta seletiva nos prédios. Atualmente, a administradora de condomínios tem 20 mil clientes. Em breve, a empresa pretende trabalhar com os condomínios comerciais. Segundo Nathalie, o projeto piloto será instalado no condomínio onde está a própria administradora, nos Jardins.

Veículo: Diário do Comércio - SP
Tema: Coleta Seletiva
Data: 17/Abril/2003

Plantas de prédios residenciais
prevêem coleta seletiva do lixo


Dora Carvalho, de São Paulo

A coleta seletiva de lixo começa a fazer parte dos edifícios residenciais da cidade, antes mesmo deles serem erguidos. A administradora de condomínios Hubert criou um departamento para cuidar exclusivamente da criação de depósitos para materiais recicláveis nas áreas comuns dos prédios. O projeto aparece logo nas plantas dos prédios, mas também pode ser adaptado paraconstruções prontas.

Segundo Nathalie Gretillat, gerente do departamento Meu Ambiente - que foi criado especialmente para a elaboração de plantas que contemplam a coleta seletiva de lixo - a empresa está oferecendo assessoria para que as construtoras adaptem seus projetos.

Pesquisa realizada pela administradora de condomínio aponta que boa parte dos edifícios residenciais não dispõem de uma área própria para um de´posito de lixo. "Muitas vezes, os sacos de lixo são colocados nas calçadas dos prédios", diz Nathalie Gretillat.

No caso dos condomínios já prontos, a opção tem sido a construção de depósitos em áreas ociosas do edifício ou a compra de contêineres.A segunda opção porém já é considerada mais cara, já que cada contêiner custa R$ 1 mil e comporta de 1 a 1,2 mil litros de material recilável. Em Moema, um edifício administrado pela Hubert adaptou uma área inutilizada de 8m2 do prédio para a construção de um depósito de recicláveis.

Segundo a gerente da Hubert, antes da realização de um projeto desse porte é preciso identificar os hábitos dos moradores. É necessário realizar treinamentos com os funcionários da faxina e com as empregadas domésticas. Cada andar deve ter pelo menos duas lixeiras: uma para lixo orgânico e a outra para reciclável.

Já a entrega do material pode ser feita para empresas especializadas, que pagam de acordo com o peso do material. "Há ainda a opção de doar para entidades assistenciais", explica Nathalia Gretillat.

A Hubert Já implantou o projeto de coleta seletiva de lixo em 30 condomínios que administra na cidade. Dentre as construtoras que estão aderindo aos projetos para a criação de espaços para a separação do lixo estão a Gafisa, Tibério, Rossi e Triedro.

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